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A CHEGADA DE UM BEBÊ

Atualizado: 4 de fev.



Desde cedo somos ensinados que, para aprender, é preciso buscar informação fora de nós.

Quando um bebê está para chegar em nossas vidas, seguimos esse processo de aprendizagem e começamos a comprar livros, seguir páginas no Instagram, enfim: buscar referências externas que nos digam qual a melhor forma de cuidar desse ser que estará sob a nossa responsabilidade.


O desejo de fazer tudo “certo” nos torna os melhores alunos que nossos pais poderiam sonhar! Então o bebê chega e junto com ele vem o medo: será que ele está respirando? Está com fome? São gases? É sono? É muito colo? É pouco colo?


Não bastasse todo esse turbilhão de emoções, ainda há pessoas à nossa volta desvalidando nossas percepções: você vai mimar! Você deve ter pouco leite! Seu leite é fraco! Você PRECISA descansar! Você PRECISA ficar perto do bebê! Nos sentimos impotentes, exaustos e angustiados.


A chegada de um bebê é um convite para sairmos deste lugar racional e entrarmos em um estado de CONEXÃO com o bebê e com nós mesmas.


Em primeiro lugar, é preciso tempo para conhecer o bebê: é preciso se permitir testar, errar, observar e só então aprender sobre esse ser que é único e que não vem com manual.É inegável que existem referências incríveis que podem nos apontar alguns caminhos sobre como cuidar do bebê, mas a busca constante por referências externas silencia a nossa escuta interna, as nossas percepções, que guardam respostas valiosas.


Essas respostas, no entanto, só ganham luz com tempo, atenção, presença e a libertação da ideia de mãe perfeita. É se permitir ser, como diz Winnicott, SUFICIENTEMENTE BOA!



 
 
 

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